amores expressos, blog da Adriana

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Marais végé
















Depois de um domingo de caminhadas de dia inteiro, que veio depois de um sábado de caminhadas de dia inteiro, arriamos no Le Potager du Marais, um "café restaurant bio végétarien" na rue Rambuteau. Mesinhas coladas formado uma única e comprida mesa, com talvez 20 lugares. Se você se sentar encostado na parede e quiser sair precisa arrastar sua mesinha para a frente. Gostoso à beça. Mas a segunda experiência que tive na vida com vinho orgânico (a primeira foi no vegetariano da Dias Ferreira, no Leblon) foi bem ruinzinha. Melhor o vinho inorgânico mesmo.

O quartier gay do Marais é super acolhedor, com as bandeirolas de arco-íris e as lojas vendendo roupas de látex e cuecas hiper fashion-kitsch. Pertinho do quartier judaico, e do Musée d'Art e d'Histoire du Judaïsme, onde está rolando a exposição Rembrandt et la Nouvelle Jérusalem - Juifs et Chrétiens à Amsterdam au Siècle d'Or, só até o fim do mês. Está no topo da lista.

Cota normal de mau humor e de bom humor parisiense. Os garçons e garçonetes dos cafés parece que são sempre o que há de pior e de melhor. Pertinho de casa, onde o Tadeu gravou a entrevista comigo para o documentário, eles foram super e já me cumprimentam quando passo lá em frente. Já na Dame Tartine, no Beaubourg, diante da Place Igor Stravinsky (com as esculturas da Niki de St Phalle que eu adoro desde que vi pela primeira vez, há exatos 19 anos), oh-la-la. Tudo porque eu comecei pedindo um vinho rosé por engano, em vez do rouge, e quis trocar. Quem mandou.